Pará,15/04/2011
Donos de carrinhos em porta de instituições de ensino foram notificados
Uma operação realizada pelo Departamento de Vigilância Sanitária de Belém (Devisa), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), fechou 11 carrinhos de lanches em dois pontos do centro de Belém. Os trabalhadores assinaram uma notificação do Devisa e tiveram que interromper imediatamente a venda de lanches na via pública, considerada irregular pela Vigilância Sanitária. A Secretaria Municipal de Economia (Secon) também participou da operação.
O primeiro ponto visitado pela equipe foi na avenida Governador José Malcher, em frente a uma faculdade particular. Os comerciantes tiveram que interromper as atividades e fechar os carrinhos de lanches. Gilberto Barreto, que há três anos trabalha no local, admitiu que não trabalha da forma adequada, mas diz que não tem outro meio. 'Faço de tudo para manter as coisas limpinhas, sei que ainda não é o ideal, mas o que posso fazer se tenho que trabalhar?', questionou. O segundo ponto visitado pela equipe foi a avenida Generalíssimo Deodoro, nas proximidades de um colégio particular, onde os trabalhadores também foram notificados e informados de que não poderão retornar ao local.
Segundo a técnica sanitarista Vera Ribeiro, os vendedores de lanches de rua não tem como garantir a higiene do produto comercializado. 'Mesmo que o comerciante tenha todo um cuidado, não há como garantir as condições sanitárias ideais. Só o fato de os alimentos estarem expostos à poluição da rua já é um grande problema. Além disso, os carrinhos de lanche não possuem um sistema de refrigeração adequado para os alimentos e não há local para armazenamento de lixo', enumerou a técnica. Em um dos pontos, por exemplo, refrigerantes, gelo e carne estavam acondicionados dentro de um mesmo isopor.
Segundo o diretor da Vigilância, Arthur Benassuly, a venda de comidas em vias públicas não é permitida pela Vigilância Sanitária. 'Já fizemos um levantamento e identificamos os pontos críticos onde esta atividade acontece. Estamos desenvolvendo uma ação contínua para coibir esse tipo de atividade nas vias públicas', disse o diretor. Caso os trabalhadores dos pontos fechados ontem retornem aos locais para a venda de lanches os equipamentos serão apreendidos pela Secretaria Municipal de Economia (Secon).
Fonte: Amazônia Jornal on line
Foto: Amazônia
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Donos de carrinhos em porta de instituições de ensino foram notificados
Uma operação realizada pelo Departamento de Vigilância Sanitária de Belém (Devisa), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), fechou 11 carrinhos de lanches em dois pontos do centro de Belém. Os trabalhadores assinaram uma notificação do Devisa e tiveram que interromper imediatamente a venda de lanches na via pública, considerada irregular pela Vigilância Sanitária. A Secretaria Municipal de Economia (Secon) também participou da operação.
O primeiro ponto visitado pela equipe foi na avenida Governador José Malcher, em frente a uma faculdade particular. Os comerciantes tiveram que interromper as atividades e fechar os carrinhos de lanches. Gilberto Barreto, que há três anos trabalha no local, admitiu que não trabalha da forma adequada, mas diz que não tem outro meio. 'Faço de tudo para manter as coisas limpinhas, sei que ainda não é o ideal, mas o que posso fazer se tenho que trabalhar?', questionou. O segundo ponto visitado pela equipe foi a avenida Generalíssimo Deodoro, nas proximidades de um colégio particular, onde os trabalhadores também foram notificados e informados de que não poderão retornar ao local.Segundo a técnica sanitarista Vera Ribeiro, os vendedores de lanches de rua não tem como garantir a higiene do produto comercializado. 'Mesmo que o comerciante tenha todo um cuidado, não há como garantir as condições sanitárias ideais. Só o fato de os alimentos estarem expostos à poluição da rua já é um grande problema. Além disso, os carrinhos de lanche não possuem um sistema de refrigeração adequado para os alimentos e não há local para armazenamento de lixo', enumerou a técnica. Em um dos pontos, por exemplo, refrigerantes, gelo e carne estavam acondicionados dentro de um mesmo isopor.
Segundo o diretor da Vigilância, Arthur Benassuly, a venda de comidas em vias públicas não é permitida pela Vigilância Sanitária. 'Já fizemos um levantamento e identificamos os pontos críticos onde esta atividade acontece. Estamos desenvolvendo uma ação contínua para coibir esse tipo de atividade nas vias públicas', disse o diretor. Caso os trabalhadores dos pontos fechados ontem retornem aos locais para a venda de lanches os equipamentos serão apreendidos pela Secretaria Municipal de Economia (Secon).
Fonte: Amazônia Jornal on line
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