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sábado, 29 de outubro de 2011

A crítica situação dos cemitérios públicos

Pará,Sexta-Feira, 28/10/2011
A crítica situação dos cemitérios públicos  (Foto: Wagner Almeida)
(Foto: Wagner Almeida)

 A Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) de Belém estima que 15 mil visitantes compareçam ao cemitério de Santa Isabel, no bairro do Guamá, no próximo dia 2 de novembro, feriado de Finados. Apesar da popularidade do local, há 40 anos não se realiza abertura para novas concessões de jazigos.
Ou seja, para ser enterrado no cemitério, que é público, você deve ser proprietário de uma sepultura perpétua - uma concessão que não é mais emitida pela prefeitura para aquele espaço. “Só as famílias que já dispõem das concessões ou que já têm parente enterrado podem realizar um enterro aqui”, explica Orlando Trindade, administrador do cemitério Santa Isabel.
A justificativa é a superlotação. Criado em 1878, o Santa Isabel abrange uma área de 140 mil metros quadrados, ocupada por 80 mil sepulturas. Mas dados extraoficiais apontam para cerca de 400 mil pessoas enterradas no local.
A média de sepultamento no cemitério é de 10 pessoas por semana. Um contingente que está prestes a se tornar insustentável devido ao sistema de concessões garantido pelo Código de Postura do Município.
“Cada jazigo pode ser ocupado por quatro corpos por vez. A cada cinco anos, depois do último sepultamento, é permitido um novo, com um limite máximo de oito pessoas por jazigo. Esse é um direito do concessionário”, aponta Trindade.
O Código de Posturas do Município de Belém também protege sepulturas particulares de qualquer intervenção não autorizada pelo detentor da concessão. Esse seria o porquê do abandono de grande parte do cemitério. Pela necrópole percebem-se sepulturas vazias, quebradas e cobertas pelo mato e lixo. Estima-se que 20% das sepulturas do local estão abandonadas pelos proprietários
Fonte:Diário do Pará
Foto: Wagner Almeida
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