Belém-Pa:Major da PM reage aTentativa de assalto e fere ladrão no bairro da Pedreira

Pará, 28/04/2011

Tentativa de assalto ocorreu no cruzamento da avenida antônio Everdosa com a travessa Mariz e Barros

Durante tentativa de assalto, ontem, por volta das 20h30, no cruzamento da avenida Antônio Everdosa e travessa Mariz e Barros, no bairro da Pedreira, em Belém, o major da Polícia Militar do Pará, Rosinaldo Conceição, reagiu e atirou contra João Ricardo da Silva, de 18 anos, que estava com mais dois comparsas. João foi encaminhado para o Pronto-Socorro Municipal Mario Pinotti, no bairro do Umarizal, com dois tiros, um na coxa esquerda e outro no joelho esquerdo, e está em observação. O caso foi registrado na Central de Flagrantes (Ceflag), situado na 2ª Seccional Urbana de São Brás.

Segundo o oficial, a tentativa de assalto aconteceu no momento em que sua esposa parava o carro devido o sinal ter ficado vermelho. "Havia vários carros naquela hora, porém, como o vidro estava entreaberto, acredito que pensaram que, por ser mulher, conseguiriam roubar sem dificuldades, mas eles não me viram. Eles abordaram por trás e pelos lados e a mandaram destrancar as portas. Então, eu disse para minha mulher ‘fique calma e faça o que eles mandam’, porém, nervosa, acabou estancando o carro. Naquela altura, eu já tinha percebido que apenas um estava armado e, quando ela destrancou a porta, sai apontando a arma e mandei ele se entregar", relembrou o major Rosinaldo.

O assaltante, no entanto, reagiu e atirou contra o oficial, que conseguiu se proteger. Os três bandidos se dispersaram e o militar iniciou perseguição a pé contra João, que mesmo alvejado continuou correndo. "Eu acabei escorregando e machuquei a perna e o braço, foi quando ele escapou. Minutos depois, via rádio, eu soube que ele (João) foi encontrado e levado para o hospital", destacou.

Ex-comandante do 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM), major Rosinaldo disse ainda que esta não foi a primeira vez que passou por este tipo de situação. "Quando ainda era diretor de uma penitenciária, fui abordado na porta da minha casa e fui reconhecido pelos assaltantes. Dois deles eram adolescentes e instigavam o outro, que estava armado, a atirar contra mim. Eu pensei ‘ele vai me matar’, mas acabei os convencendo a irem embora sem fazer nada", recordou.

Fonte:Amazônia Jornal on line

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