Castanhal-Pa: Mulher pode ter sofrido estupro antes de ser assassinada.

Pará,Quarta-Feira, 27/04/2011

O funcionário de um depósito de cimento situado na travessa Irmã Adelaide, centro de Castanhal, nas proximidades da feira do produtor rural, descobriu o corpo de uma mulher, que aparentemente teria sido vítima de estupro. O corpo estava em um terreno baldio em frente ao depósito.

Passava das 14h30 quando o funcionário foi até o local para queimar alguns papéis e encontrou o corpo em meio ao matagal. Ele avisou o patrão e acionou a polícia. A viatura de rádio patrulhamento 5312 foi a primeira a chegar e isolou a área para evitar a presença de dezenas de curiosos que se aglomeraram na área.

Quem trabalha na localidade disse que o terreno baldio existe há mais de 12 anos e que, apesar de servir de depósito de lixo e de animais mortos, abriga marginais que costumam ficar no local para o uso de drogas e até para necessidades fisiológicas. Esta foi a primeira vez que um corpo foi encontrado por lá.

Investigadores da Divisão de Homicídios de Castanhal também estiveram realizando os primeiros levantamentos na área.

IDENTIDADE DA VÍTIMA

A vítima identificada como Maria Suely Pereira de Farias, 28 anos, uma jovem franzina e de baixa estatura, estava completamente nua. Ao lado do corpo, foi deixada a bolsa com roupas da mulher e a carteira de trabalho, ainda em branco, a qual facilitou a identificação.

A carteira tinha o carimbo da Prefeitura de Moju, onde pode ter sido expedida.

Informações que ainda estão sendo apuradas pela polícia dão conta de que a jovem residia no bairro do Milagre, mas costumava ser vista pela feira da Ceasa e seria antiga frequentadora de bares e outros estabelecimentos do extinto “beco do mijo I”.

A equipe de remoção do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves chegou ao local duas horas depois de o corpo ter sido encontrado. Peritos não detectaram o uso de armas, mas havia marcas no pescoço da vítima, o que indica que a mulher pode ter sido estrangulada durante a violência sexual. A posição do corpo aponta que Suely teve o rosto pressionado contra o chão o que também poderia tê-la sufocado. Apenas o exame de necropsia vai revelar a verdadeira causa. O resultado sai em 30 dias.

Durante a remoção, curiosos se impressionaram com o uso de pequenos galhos e folhagens utilizados de forma improvisada pela equipe para encobrir o corpo que foi colocado no esquife. Recentemente, o CPC Renato Chaves recebeu novos equipamentos e viaturas para realizar o trabalho de perícia, mas tanto a demora quanto a falta de material adequado apontaram que pouca coisa mudou, apesar do investimento.

Fonte:Diário do Pará

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