Pará,18/04/2011
Ela foi atingida por dois disparos, um deles no olho direito. Suspeitas vão de crime passional a acerto do tráfico.
Um provável acerto de contas assustou, ontem, por volta das 20h45, os moradores da invasão Favelinha, no bairro Icuí-Guajará, no município de Ananindeua. Leidiane Caldas de Moraes, de 18 anos, foi morta com dois tiros na cabeça - um deles no olho direito. O corpo foi achado na esquina das travessas 7 de Setembro e Dias Júnior. O caso foi registrado na 3ª Seccional Urbana da Cidade Nova.
No local do crime, apesar de escutarem os tiros, ninguém assumiu ter visto nada. Entretanto, alguns moradores disseram suspeitar que o autor do crime tenha sido o próprio companheiro dela, durante algum desentendimento. Outros disseram que ela poderia estar grávida, mas nenhuma dessas informações foi confirmada ou chegou oficialmente ao conhecimento dos policiais até o fechamento desta edição.
No local, a irmã da vítima, que preferiu não se identificar, chorava em frente ao corpo. "Maninha, por que você não me escutou? Eu falei pra você não se envolver com isso, que iria acabar assim. E agora? Deus, por favor, me dê forças para suportar essa dor", clamava, enquanto era amparada por vizinhos.
A guarnição da viatura 8123, pertencente a 3ª Zona de Policiamento (3ª ZPol), sargento Marco Antônio e soldado Emerson, foram os primeiros a chegar, mas não conseguiram maiores informações. "Como sempre, as pessoas nunca vêem nada nem ouvem nada, o que dificulta o nosso trabalho. No mais, também não sabemos se a vítima estava envolvida com a criminalidade ou se devia para o tráfico", afirmou o sargento, acrescentando que não é tão comum mulheres serem vítimas de crimes desta natureza na área da Favelinha.
A mãe de Leidiane, Raimunda Clara Pereira Caldas, assim como a irmã da vítima, não quis falar sobre o homicídio. Os moradores, por sua vez, comentaram que a vítima estava bebendo em frente a sua casa, quando se ausentou por alguns instantes e logo após foi encontrada morta, próximo de uma vala.
Fonte:Amazônia Jornal on line
TODOS DIREITOS RESERVADOS.
http://www.orm.com.br/amazonia/
Ela foi atingida por dois disparos, um deles no olho direito. Suspeitas vão de crime passional a acerto do tráfico.
Um provável acerto de contas assustou, ontem, por volta das 20h45, os moradores da invasão Favelinha, no bairro Icuí-Guajará, no município de Ananindeua. Leidiane Caldas de Moraes, de 18 anos, foi morta com dois tiros na cabeça - um deles no olho direito. O corpo foi achado na esquina das travessas 7 de Setembro e Dias Júnior. O caso foi registrado na 3ª Seccional Urbana da Cidade Nova.
No local do crime, apesar de escutarem os tiros, ninguém assumiu ter visto nada. Entretanto, alguns moradores disseram suspeitar que o autor do crime tenha sido o próprio companheiro dela, durante algum desentendimento. Outros disseram que ela poderia estar grávida, mas nenhuma dessas informações foi confirmada ou chegou oficialmente ao conhecimento dos policiais até o fechamento desta edição.
No local, a irmã da vítima, que preferiu não se identificar, chorava em frente ao corpo. "Maninha, por que você não me escutou? Eu falei pra você não se envolver com isso, que iria acabar assim. E agora? Deus, por favor, me dê forças para suportar essa dor", clamava, enquanto era amparada por vizinhos.
A guarnição da viatura 8123, pertencente a 3ª Zona de Policiamento (3ª ZPol), sargento Marco Antônio e soldado Emerson, foram os primeiros a chegar, mas não conseguiram maiores informações. "Como sempre, as pessoas nunca vêem nada nem ouvem nada, o que dificulta o nosso trabalho. No mais, também não sabemos se a vítima estava envolvida com a criminalidade ou se devia para o tráfico", afirmou o sargento, acrescentando que não é tão comum mulheres serem vítimas de crimes desta natureza na área da Favelinha.
A mãe de Leidiane, Raimunda Clara Pereira Caldas, assim como a irmã da vítima, não quis falar sobre o homicídio. Os moradores, por sua vez, comentaram que a vítima estava bebendo em frente a sua casa, quando se ausentou por alguns instantes e logo após foi encontrada morta, próximo de uma vala.
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