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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Belém-Pa:Preso Suspeito de ter matado "Michelly Loura", no Conjunto Maguary

Pará,21/04/2011

Suspeito de matar Elizângela tenta justificar crime

O suspeito de assassinar Elizângela Michelly Beckman Vieira, a "Michelly Loura", morta aos 29 anos na madrugada do último dia 17, foi preso por policiais da Seccional de Icoaraci. Robson Chaves Nunes, 19 anos, conhecido como "Catita", confessou que matou a mulher asfixiada em uma briga depois de ter sido roubado por ela duas vezes. Ele já havia matado um primo a facadas quando ainda não havia atingido a maioridade. O corpo da vítima mais recente dele foi encontrado com vários sinais de violência, embaixo de uma ponte de madeira na Alameda 17 B, no conjunto habitacional Maguary, na manhã do domingo.

O diretor da Seccional de Icoaraci, Ocimar Nascimento, foi cumprir o mandado judicial de prisão contra Robson no município de Santo Antônio do Tauá, a 60 quilômetros de Belém. Era lá, na casa de da mãe adotiva e avó biológica, Djanira Corrêa Santos, que o suspeito estava escondido da polícia. Por volta das 13h, ele viu a viatura se aproximar, na rua Major Cornélio, no bairro Centro. Pediu um lanche para a mãe, se despediu e se entregou: "Eu já sabia que eles iam me prender".

"Catita" disse que "já se envolveu em coisa errada", mas estava "querendo se ajeitar". "Eu trabalho na construção civil e faço segundo ano (do ensino médio). Mas, parece que o demônio vem para atrapalhar a gente quando tudo está dando certo", lamentou ele, algemado na sala do delegado Ocimar. O acusado diz que Michelly era viciada em cocaína e havia roubado um celular três dias antes da briga que resultou no homicídio.

"Ela foi para minha casa com o namorado dela (um adolescente). E eu já tinha avisado que era para ela não ir. Quando eu voltei do bar, onde eu estava bebendo, vi ela saindo de casa de novo. Entrei e vi que ela tinha pegado meu dinheiro. Parti para cima dela, aí a gente caiu no chão. Eu dei uns socos e apertei o pescoço dela. Achei que ela só tinha desmaiado. Voltei para beber e só de manhã me contaram que ela tinha morrido", relatou Robson.

Ocimar diz que a vítima frequentava a casa de "Catita" para usar drogas e beber. "Eles se conheciam. Vamos ainda tomar o depoimento dele com detalhes para saber ao certo a motivação real desse crime", observou o delegado. Por enquanto, Robson ficará na carceragem da seccional até que haja uma vaga nas unidades da Superintendência do Sistema Penal do Pará (Susipe).

O delegado informou ainda que outras três pessoas, amigos do acusado, foram detidas para averiguação e podem ser indiciadas, porque testemunharam o crime, mas não informaram sobre o ocorrido às autoridades. No momento, eles apenas prestaram esclarecimentos à polícia e foram liberados.
Fonte:Amazônia Jornal on line
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