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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Belém-Pa:Vendedores de lanche da praça da República Protestam

Pará,18/04/2011

Nenhuma barraca de venda de comidas funcionou, ontem, na praça da República, depois de a Secretaria Municipal de Economia (Secon) anunciar a apreensão de equipamentos de quem descumprisse a proibição determinada pela Vigilância Sanitária.
Consumidores surpreendidos com a novidade aderiram aos abaixo-assinados feitos pelos vendedores para tentar convencer a prefeitura a voltar atrás. A retirada deveria ter ocorrido no domingo retrasado, mas os fiscais recuaram diante da alegação feita pelos vendedores de que não foram notificados. Assim, no dia 10 deste mês, a Vigilância os notificou a encerrar as atividades imediatamente.

Ontem, os fiscais da Secon estiveram no local, inclusive com apoio da Guarda Municipal, mas não precisaram agir. Ao invés dos bolos, sanduíches, salgados e sucos, as barracas erguidas pelos vendedores sustentaram cartazes de protesto.

Segundo a vendedora Rosimeire Souza, 20 barracas de alimentos funcionavam na calçada, margeando a avenida Presidente Vargas. Ontem, permaneceram apenas as de bombons regionais -não atingidas pela proibição. Teme-se que até esse tipo de produto tenha a venda proibida. Rosimeire diz que as 20 barracas só vendem comida rápida, não preparada no local e servida em material que não precisa ser lavado porque é descartável. A situação é diferente, explica, de barracas que estavam instaladas no meio da praça, onde se vendia churrasquinho, por exemplo. A vendora afirma, ainda, que todos estavam cadastrados na Secon.

Empregada doméstica que complementa a renda com a venda de sucos na praça, Rosimeire e as demais dizem depender do dinheiro para ajudar a pagar as despesas com as famílias. Os lamentos se juntarão às queixas dos consumidores para tentar convencer a Vigilância Sanitária a permitir a venda.

Dezenas de frequentadores da praça assinaram os abaixo-assinados recolhidos pelos vendedores. O casal Eladiana Monteiro e Fábio Douglas, estão entre os que apoiaram o retorno. "Já é tradição vir aqui e parar para comprar os lanches. Não é lá no meio da praça. Lá, sim, era uma nojeira", disse Douglas.
Fonte: Amazônia Jornal on line
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